5 de junho de 2011

Nó na garganta, peito e costelas.


Existe uma dor no peito. Uma dor. Um nó.
Uma angústia. Mágoa.

Dizem que não é bom 'cultivar' tudo isso no coração. Cria raízes; faz mal à saúde.
Mas, e quando tudo isso aflora devido a circunstancias inesperadas?!
Como aliviar-se? Como esvaziar-se?

Hoje o dia está cinzento. Nada mais. Nenhum brilhinho sequer do Sol. E eu me dei conta de que ando abandonando a mim mesma ultimamente: num belo pòr-do-sol no porto da barra, que não vejo mais; em me expor durante algumas horas ao sol; em mergulhar bem fundo e demoradamente no mar; em ler um bom livro; ir à academia; respirar fundo e me sentir viva.

Hoje ando pensativa.
Pensando no quanto tenho me doado às atividades da vida rotineira e não mais a nada que me dá prazer de viver.
Para arrancar a dor, o nó, a angustia dessa vida...

Eu sinto falta dessa intensidade toda, me faltando o ar para eu poder viver.


Pra mim, chega.

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