16 de março de 2011

Flores do mal

Não me atire no mar de solidão
Você tem a faca, o queijo e meu coração nas mãos


Não me retalhe em escândalos
Nem tão pouco cobre o perdão
Deixe que eu cure a ferida dessa louca paixão
Que acabou feito um sonho
Foi o meu inferno, foi o meu descanso


Não me esqueça por tão pouco
Nem diga adeus por engano
Mas é sempre assim

A mesma mão que acaricia, fere e sai furtiva
Faz do amor uma história triste


O bem que você me fez nunca foi real
Da semente mais rica, nasceram flores do mal





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